Quando Odete Roitman, empresária da TCA foi encontrada sem vida em seu quarto no Copacabana Palace, a audiência de Vale Tudo sentiu o choque de um dos maiores cliffhangers da televisão brasileira.
A notícia saiu no capítulo de 7 de outubro de 2025, exibido às 21h pela TV Globo. No mesmo instante, redes sociais explodiram com teorias, memes e, claro, o medo de que o assassinato fosse apenas mais um truque de roteiro.
Contexto da trama em Vale Tudo
Desde sua estreia, Vale Tudo tem se destacado por retratar o universo corporativo da TCA – uma holding fictícia que, na prática, espelha grandes conglomerados nacionais. A série mistura drama familiar, vilão corporativo e romance proibido, criando um caldo cultural que prende telespectadores de diferentes faixas etárias.
Odete Roitman, interpretada por Débora Bloch, chegou ao público como a matriarca implacável, responsável por decisões que moldam a vida de milhares de funcionários e parceiros. Sua presença forte fazia dela, quase que um símbolo da “cultura do poder” no Brasil contemporâneo.
Personagens que cercam Odete Roitman
Nos últimos dias de gravação, quatro nomes ganharam destaque como possíveis suspeitos:
- Fátima, a jovem ambiciosa interpretada por Bella Campos, tem usado chantagem como arma. Ela ameaçou entregar à polícia provas que poderiam arruinar a reputação de Odete.
- Marco Aurélio, vivido por Alexandre Nero, já havia tentado matar Odete em episódios anteriores. Seu histórico de violência deixa o público desconfiado.
- Leila, esposa de Marco Aurélio (Carolina Dieckmann), mostrou nervosismo extremo depois da descoberta do corpo. Psicólogos apontam que o comportamento pode indicar envolvimento direto ou indireto.
- A própria estrutura da TCA, que inclui diretores como Afonso (Humberto Carrão) e Heleninha (Paolla Oliveira), tem interesse em garantir que o assento de Odete na presidência seja ocupado por alguém da confiança da família.
O enredo ainda guarda a identidade do assassino; a produção insiste que “o mistério permanece até o último minuto”.

O mistério da morte e as estratégias da produção
Em entrevista ao Fantástico no domingo, 5 de outubro, a autora Manuela Dias revelou que gravou dez finais diferentes com cinco suspeitos diferentes. "Nem os atores sabem quem realmente será o culpado", disse, acrescentando que o diretor artístico Paulo Silvestrini manteve o segredo sob sigilo total.
Essa estratégia lembra o clássico "Who shot J.R.?" da novela americana, provocando debates de fãs sobre a importância de manter o suspense em tempos de streaming e spoilers instantâneos.
Além da tensão narrativa, a escolha de gravar múltiplos finais exigiu um aumento de produção de cerca de 12% no orçamento da temporada, segundo fontes internas da TV Globo. O custo adicional foi justificado como investimento em “engajamento prolongado” nas redes sociais.
Conflitos de poder na TCA após o assassinato
Com Odete fora do quadro, a disputa pelo comando da holding se intensifica. Marco Aurélio foi indicado por Afonso e Heleninha como candidato ideal para assumir a presidência. A ideia é “garantir continuidade estratégica” e, ao mesmo tempo, “reinventar a marca” sob nova liderança.
Leila, por outro lado, parece ter se afastado temporariamente, mas fontes da trama afirmam que ela planeja usar seu conhecimento interno para negociar posição estratégica. "Ela vai agir como uma peça de xadrez", comentou um dos roteiristas, que preferiu permanecer anônimo.
O futuro da TCA ainda está em aberto: se Marco Aurélio conseguir o cargo, a empresa pode mudar seu foco de investimentos tradicionais para projetos de energia renovável – um movimento que reflete a pressão crescente do público por responsabilidade ambiental.

Próximos passos e expectativas para a novela
Os próximos capítulos, transmitidos a partir de 8 de outubro, mostrarão o enterro de Odete, negociações de sucessão e, possivelmente, a revelação de mais pistas sobre o assassinato. A expectativa é de que a audiência alcance recorde de 22,4 milhões de telespectadores – número divulgado pela própria Globo após o primeiro episódio da nova temporada.
Analistas de mídia apontam que o sucesso de Vale Tudo pode influenciar outras emissoras a adotar estratégias semelhantes de múltiplos finais, criando um “novo padrão” de suspense televisivo no Brasil.
Enquanto isso, o público continua a dividir opiniões: alguns defendem a manutenção do suspense, enquanto outros reclamam da “arte de enganar” que, segundo eles, pode acabar afastando espectadores mais críticos.
Perguntas Frequentes
Como a morte de Odete Roitman afeta a trama de Vale Tudo?
A morte cria um vácuo de poder na TCA, desencadeando uma série de manobras políticas entre Marco Aurélio, Leila e outros executivos. O suspense gera novos arcos de vingança, alianças inesperadas e, possivelmente, mudanças estratégicas na empresa fictícia.
Quem são os principais suspeitos do assassinato?
Até o momento, o roteiro indica Fátima, Marco Aurélio, Leila e alguns diretores da TCA como possíveis culpados. A autora Manuela Dias manteve o segredo, afirmando que gravaram dez finais diferentes.
Por que a produção gravou vários finais?
A estratégia visa manter o público em suspense até o último minuto, impedindo vazamentos nas redes sociais e aumentando o engajamento digital. Também permite à emissora testar reações e ajustar o desfecho conforme a audiência.
Qual o impacto econômico esperado para a TV Globo?
Com a expectativa de superar 22 milhões de espectadores, a emissora projeta aumento de receita publicitária em até 15%. O investimento extra na gravação dos múltiplos finais deve ser compensado pelo retorno de audiência e patrocínios.
O que esperar dos próximos episódios?
Os episódios seguintes mostrarão o funeral de Odete, as negociações de sucessão e a revelação de novas pistas que podem mudar a lista de suspeitos. A trama também promete abordar a reestruturação da TCA rumo a setores sustentáveis.
Luciano Hejlesen
outubro 6, 2025 AT 19:59É óbvio que a estratégia da Globo de gravar dez finais diferentes é um movimento de elite, quase um experimento sociológico disfarçado de entretenimento 🤔. A produção está praticamente financiando um laboratório de comportamento de massa, e o orçamento inflacionado em 12% só comprova que ninguém mais tem coragem de arriscar. Enquanto isso, o telespectador comum fica à mercê de um suspense pensado para gerar cliques, não para contar uma história coerente. Mas claro, isso tudo eleva o padrão da TV brasileira e demonstra que a indústria está à altura dos Hollywoodianos. 📈