Contexto e pressão para o Estudiantes
O duelo de volta das quartas‑de‑final da Flamengo surgiu como um clássico sul‑americano: argentino contra brasileiro, tradição contra ambição. O Estudiantes chegava ao segundo tempo com 1 a 0 de desvantagem, resultado da partida de ida jogada em casa do Flamengo, onde o time carioca controlou o ritmo e abriu as portas da classificação.
Na Argentina, a missão era clara – precisava virar por dois gols para avançar. O técnico do Estudiantes optou por um esquema ofensivo, reforçando o ataque com os volantes mais criativos e colocando Benedetti mais adiantado, na esperança de que a energia da torcida em La Plata fosse suficiente para sacudir a defesa rubro‑negra.
O estádio, conhecido como Estádio Jorge Luis Hirschi, estava lotado. Os torcedores empunhavam bandeirinhas, cantavam músicas típicas e criavam um ambiente quase elétrico, tudo isso pressionando ainda mais o Flamengo, que sabia que qualquer erro poderia custar caro.
Do lado flamenguista, o clima era de cautela. O técnico manteve a equipe compacta, apostando em contra‑ataques rápidos. O goleiro Agustín Rossi, recém‑chegado ao clube, recebeu instruções para estar atento a chutes de média distância, já que o Estudiantes costumava explorar os espaços deixados pelos laterais.
Pênaltis e a classificação do Flamengo
O primeiro tempo terminou sem gols. No segundo, o Estudiantes conseguiu abrir o placar aos 34 minutos, com um belo cruzamento de Román Ospital que encontrou Benedetti livre na área. O atacante bateu forte, dobrando a rede e trazendo esperança para a torcida local.
Com o 1 a 0 no placar, o jogo ficou ainda mais tenso. O Flamengo tentou reagir, mas encontrou a defesa bem postada e a marcação alta. Em alguns momentos, o atacante Gabigol quase virou o placar, mas o chute de fora da área foi desviado por Rossi, que fez uma defesa crucial que ainda ecoa nas manchetes.
O tempo reglamentar terminou com 1 a 0 para o Estudiantes, levando a partida à prorrogação. Os minutos adicionais não trouxeram mais gols, e a decisão foi para a disputa de pênaltis.
Na série de cobranças, o Flamengo mostrou mais tranquilidade. O primeiro chute de Gabigol foi certeiro, seguido por projecções precisas de Bruno Henrique e Arrascaeta. O Estudiantes, por sua vez, errou duas vezes, inclusive o pênalti de Benedetti que bateu na trave.
Rossi se tornou o herói da noite ao defender duas cobranças brasileiras, provando que sua escolha para o gol foi acertada. Ao final, o Flamengo venceu por 4 a 2 nos pênaltis e garantiu o próximo confronto contra o Racing Club, enquanto o Estudiantes saiu de cabeça erguida, mas sem a classificação desejada.
A partida foi transmitida ao vivo por beIN SPORTS, que ofereceu comentários detalhados e estatísticas em tempo real. Os torcedores também acompanharam a partida em plataformas digitais, compartilhando memes, reações e análises nas redes sociais.